quarta-feira, 6 de abril de 2011

Ajudem a SPA :Fwd: Cavalinho deficiente, últimas denúncias e adoções




No dia 19 de fevereiro um cavalo entrou na área do Hospital de Dermatologia São Roque, no município de Piraquara e os guardas o colocaram nos pastos do Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiologia (CPPI), onde trabalha nosso amigo veterinário Paulo Guerra que o atendeu e medicou. Encontrava-se muito debilitado com diarréia intensa e com lesão severa entre as vertebras sacrais e coccígenas, provavelmente por agressão (havia uma corda amarrada na crina se sua calda). A lesão o deixou sem movimentos para abanar a calda e seus movimentos de defesa para espantar os insetos, além de afetar as terminações nervosas levando o animal a claudicação e incoordenação na perna direita traseira. Como ele não poderia ficar no CPPI, dia 26 de fevereiro foi encaminhado para a chácara da Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba (SPAC). O Paulo se responsabilizou pelo transporte e fez doação de 2 sacos de ração, feno e repelente. O Dr. Tiago Carcereri o atendeu e recomendou anti-inflamatório, o que aparentemente ajudou na coordenação das pernas, mas sem a medicação o problema se acentua novamente. Ele tomará mais 10 dias de medicação com novo intervalo. Seu rabo tem que ser tosado e lavado constantemente para não acumular as fezes e precisa de repelente diariamente. Ha´uma pessoa interessada em adotá-lo, mesmo tendo necessidades especiais, e está providenciando uma cocheira bem fechda para protegê-lo dos mosquitos. Na SPAC dome no barracão. O batizamos de Sultão.
Alguém se dizendo proprietário do animal nos contatou para pegá-lo, pois teria sido roubado. Informamos que o animal foi vítima de maus tratos e que se o quisesse de volta teria que se explicar na delegacia de polícia e  também comprovar que teria condições de cuidar dele. Não nos contatou novamente.
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Na noite de 25 de fevereiro socorremos uma cadela que segundo os vizinhos teria ficado caída na beira de um rio no Bairro Alto por 4 dias e só então haviam conseguido retirá-la de lá. Indicaram a casa da sua responsável onde a colocaram até irmos pegá-la, não havia ninguém na casa. Foi atendida pela Dra. Cristiane Matiollo, estava em choque, com hipotermia, dor abdominal, gemia muito, tinha idade avançada e tumores na região anal e de mama. Foi aquecida com bolsas de água quente, recebeu soroterapia e medicações para dor. Infelizmente não  respondeu ao tratamento e teve que ser eutanasiada. Registramos boletim de ocorrência por maus tratos na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA).
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Na última quinta-feira dia 31 de março recebemos ligação anônima sobre uma casa com pitbuls onde os cães tem acesso a rua constantemente já tendo matado alguns animais da vizinhança, e que um cão teria acabado de ser atacado novamente. Não queriam se envolver, pois a família seria supostamente perigosa. Fomos ao local, encontramos o cão caído na calçada e uma senhora muito emocionada que estava esperando um transporte para levá-lo para a Clinivet. Uma pesssoa da família dos pitbuls estava no local, informamos que seriam denunciados na delegacia de polícia e que deveriam ter prestado socorro ao animal, no que se isentaram de responsabilidade. Levamos a senhora e o cão para a Clinivet, onde foi atendido pelo Dr. Juliano Dal Pizzol que prontamente nos forneceu o laudo veterinário do estado do animal. Registramos boletim de ocorrência no 4o Distrito Policial por omissao de cautela na guarda de animais. O cãozinho de nome Toguer teve alta no dia de ontem e foi adotado pela senhora que se responsabilizou por seu tratamento.
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Um poodle de uns 2kgs chegou há três semanas para atendimento na clínica da SPAC. Foi atendido pela Dra. Cristiane, estava com larvas em seu olhos direito e face. Após melhora da miíase seu olho teve que ser removido em cirurgia pela Dra. Flávia Pereira, pois havia sido comido pelas larvas. Sua família desapareceu. Agora ele está a espera de um lar. Providências legais para responsabilizar a família por abandono estão sendo providenciadas.
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Há vários animais na SPAC de origem desconhecida, em recuperação e recuperados necessitando de um lar responsável. Todos são encaminhados castrados. O filhotes recebem vale castração para que retornem posteriormente para receber o procedimento. Para adotá-los é preciso ir pessoalmente a entidade nos horários de atendimento ao público munidos de comprovante de endereço, documento de identidade, guia para cães e caixinha de transporte para gatos.
 
Lembrando que a SPAC sobrevive da renda da clínica veterinária que funciona no local e de doações da população.
 
Segue fotos do Sultão, da cadela do Bairro Alto, do cãozinho Toguer e do poodlezinho Teco.
 
Agradecemos a todos que tem colaborado com o trabalho da SPAC!
 
Soraya Simon
Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba
 

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